* Terça, 21 de junho de 2022 *
Reflexão do Dia trazida até nós pela Irmã Lúcia Abreu, cm
No exato momento em que Severino pensa em suicidar-se, uma pobre mulher acorre e anuncia o nascimento do Filho. Veio ao mundo mais um Severino. Nasceu um novo Severino.
E Severino destroçado renasce naquela criança que a mãe passa entre os casebres do mangue, mostrando-a aos vizinhos. E todos cantam a beleza da vida, na transfiguração da tragédia, da pobreza sorridente.
Frutas e passarinhos são as oferendas da comunidade à criança nascida, dando-se as mãos na solidariedade do sofrimento e da miséria.
Um grupo humano sofrido e maltratado.
Grande, porém, na sua fé.
Tão soberbo e imenso
na sua esperança.
(In Agenda da Esperança – Roque Schneider – Paulinas)